Passa, passatempo, ficou.


Passa, caminho
abre a porteira.
A ventania embaraçou os cabelos, a voz suave cochichou no ouvido.
Saudade !
Mulher perdida, jocosa num sorriso incerto
Caminha.
Em desalinho seu coração, tenta e tenta cada dia em vão.
Era como um vazio não,
Não
Saber ao certo, não tinha como não.
Era docê enjoativo, era substância proibida, era paixão.
Aquele homem miúdo, de ombros rebaixados os olhos pequenos.
Era aquele homem que ela havia esperado?
Havia ela esperado por um homem?
Ela caminha, e ele vem ao encontro e se esconde logo ali,
as mãos não alcançam mas seu coração fala, grita alto,
mas ele não ouve...deve ser surdo.Mudo, não diz não concorda nem discorda.
Se faz.
Se faz de distante de ausente de menos importante
Eu sei e você sabe, na pequenes do que me oferta,
muitas riquezas virão.
E quando tu menos esperar, um certo dia quando despertar encontrará ao teu lado
e eu ao teu
o que buscava, incerteza e felicidade.
Como este texto bobo com um sentimento que evapora em segundos,
com um amor que eu sei que tão já não vai passar.
Não passou.

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