Alone
Sozinha, sentada a mesa com mais alguns. Bebericando, sorvendo o sabor da bebida alcoólica. Por muitos momentos me transportei daquela mesa.
Por minutos infinitos estive muito longe do murmúrio do bar que tocava rock dos anos 80/90, em que os jovens contemporâneos a mim ainda insistem em "endeusar" .
Desagradável companhia a minha, pessoa muda, olhar perdido, boca cerrada de sorriso. Ali sorvendo aos poucos a bebida que me era servida, olhando ao longe, sem saber o que se falava à mesa.
Tanta coisa se passa dentro de mim, tantos pensamentos, tanto caos, tanta dor, tanta necessidade de encontrar o porquê de tudo ter virado de pernas pro ar...O porquê de estar ali, de ter saído de casa no friozinho estando com sono e cansada. O porquê de me forçar a ter uma vida "social" que não me agrada.
O porquê de fingir que não está tentando forçar as coisas, quando está.E perigosamente usando das pessoas que a amam para tentar não se afogar no lago profundo em que se tornaram seus olhos.
E as horas vão passando, sem que se note eu ainda estou ali sentada, já parei de beber.Sequer me agrada a tontura alcoólica. Não ri um segundo, não compartilhei mais que um comentário sobre a chuva que não caiu, sobre o inverno que custa a chegar.
Ninguém mais fala minha língua, todos me cobram atenção na mesma proporção que me ignoram.
Estou ali com meu corpo, meu espírito já viajou para bem longe, onde as coisas sejam menos "apertadas", onde eu ainda caiba a vontade.
A sensação de não pertencer é a mais presente.
A sensação de desanimo perante a vida é latente,
A sensação de nunca encontrar o amor junto com o desejo e a paixão parece óbvia.
Vou ter que escolher?
Escolher como sempre entre ser ou ter. Ir ou ficar. tendo que ao mesmo tempo abandonar tantas coisas, para conquistar outras poucas.
Vou ter que pesar o valor das pessoas?
Vou ter que ter coragem de por tudo em risco de novo?
Por quem?
Por mim somente.
Para ter espaço, para ter ar.
Por minutos infinitos estive muito longe do murmúrio do bar que tocava rock dos anos 80/90, em que os jovens contemporâneos a mim ainda insistem em "endeusar" .
Desagradável companhia a minha, pessoa muda, olhar perdido, boca cerrada de sorriso. Ali sorvendo aos poucos a bebida que me era servida, olhando ao longe, sem saber o que se falava à mesa.
Tanta coisa se passa dentro de mim, tantos pensamentos, tanto caos, tanta dor, tanta necessidade de encontrar o porquê de tudo ter virado de pernas pro ar...O porquê de estar ali, de ter saído de casa no friozinho estando com sono e cansada. O porquê de me forçar a ter uma vida "social" que não me agrada.
O porquê de fingir que não está tentando forçar as coisas, quando está.E perigosamente usando das pessoas que a amam para tentar não se afogar no lago profundo em que se tornaram seus olhos.
E as horas vão passando, sem que se note eu ainda estou ali sentada, já parei de beber.Sequer me agrada a tontura alcoólica. Não ri um segundo, não compartilhei mais que um comentário sobre a chuva que não caiu, sobre o inverno que custa a chegar.
Ninguém mais fala minha língua, todos me cobram atenção na mesma proporção que me ignoram.
Estou ali com meu corpo, meu espírito já viajou para bem longe, onde as coisas sejam menos "apertadas", onde eu ainda caiba a vontade.
A sensação de não pertencer é a mais presente.
A sensação de desanimo perante a vida é latente,
A sensação de nunca encontrar o amor junto com o desejo e a paixão parece óbvia.
Vou ter que escolher?
Escolher como sempre entre ser ou ter. Ir ou ficar. tendo que ao mesmo tempo abandonar tantas coisas, para conquistar outras poucas.
Vou ter que pesar o valor das pessoas?
Vou ter que ter coragem de por tudo em risco de novo?
Por quem?
Por mim somente.
Para ter espaço, para ter ar.
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