Tattoo

E a cortina se abriu.
As luzes todas se ascenderam,
A minh'alma transgrediu seus limites naquele leito.
Minha pele flamejava, meus olhos se entreabriam com pesar.
Os corpos indo e vindo como nas danças de salão entrelaçados a cada passo.
E os olhos se encontravam em resposta ao que nem havíamos perguntado.
Era belo como as criaturas divinas, a imagem da paixão ardente.
E aquele amor inocente?
Deixado de lado...Não menos amado,
Agora convive com os devaneios do corpo, com os desejos animalescos.
Agora convive com o quebrar das vergonhas, passeia nas curvas sinuosas da silhueta,
Percorre um imaginário até ontem proibido/excluído/marginalizado.
Agora os prazeres e os desejos colocamos a cama, mesa e banho.


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