Revirar meu baú de amores
Remexer no passado recente e dolorido

Coisa de historiador aturdido

Fugindo do seu objeto
Se encontra em meio ao seu caos

E de tanto reler e rever
Lacrimeja seus olhos
Ao revisitar seus fantasmas

Não há alegrias contidas ali
Seu dom para a escrita se forma na dor
As alegrias não são inspiradoras

Por vezes o desejo
Já logo acompanhado de tensão pecamitória


Há tanto sonho
Há tanto ardor no peito
Que hei de me derramar em demasiado logo
Logo que seu peito se estreitar ao meu

Logo que suas asas pousarem na minha soleira novamente

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