Dama de ferro
Não sei descrever o que sou hoje. Não sei dizer o que eu espero da minha vida. Não sei se quero ter uma bela vida ou uma vida morna e invisível.
Sei que todos os dias o desejo de viajar, mudar, me persegue.
Não sei para onde, nem para que. Só sinto um desejo quase incontrolável de sair daqui, sair de perto de tudo que me rodeia.
As pessoas me julgam forte, uma dama de ferro. No meu rosto nenhuma expressão, mas eu tenho um coração transpassado de farpas.
Na minha boca você pouco ouvirá de lamúrias, mas na minha cabeça tudo gira em velocidade máxima tentando se ajeitar, decantar, selecionar o que restou.
Eu me sinto caminhando num abismo em corda bamba.Mau vejo o que me espera do outro lado do desafio, na esperança cega eu sigo me equilibrando nos poucos espaços que me restam.
Estou a implorar uma notícia boa, uma novidade boa.Nada vem.
Passei a vida toda tentando me afirmar como mulher independente, inteligente, pró-ativa. Conquistei tudo...Menos minha independência financeira, menos a capacidade de entender que existem pessoas como eu que vivem e morrerão vivendo só.
Chega de tentar brincar de romance, chega de tentar entrar naquele porta retratos de namorados, isso não é pra você.
A dama de ferro veste sua armadura definitivamente...E segue.
Deixa os espinhos no coração, toca o barco, segue a linha.Um dia terá parada.Um dia terá fim.Cedo ou tarde.
Sem esperança doerá mais.
Mas definitivamente não sei mais o que quero, perdi o chão.
Em anos...Não sei o que quero.
Meu sobrenome é desanimo.
Meu desejo é sumir.
Meu sonho desaparecer.
E não mais ouvir uma só palavra de adeus.
Não ouvir mais não,
te quero, te amo e te espero.
Sei que todos os dias o desejo de viajar, mudar, me persegue.
Não sei para onde, nem para que. Só sinto um desejo quase incontrolável de sair daqui, sair de perto de tudo que me rodeia.
As pessoas me julgam forte, uma dama de ferro. No meu rosto nenhuma expressão, mas eu tenho um coração transpassado de farpas.
Na minha boca você pouco ouvirá de lamúrias, mas na minha cabeça tudo gira em velocidade máxima tentando se ajeitar, decantar, selecionar o que restou.
Eu me sinto caminhando num abismo em corda bamba.Mau vejo o que me espera do outro lado do desafio, na esperança cega eu sigo me equilibrando nos poucos espaços que me restam.
Estou a implorar uma notícia boa, uma novidade boa.Nada vem.
Passei a vida toda tentando me afirmar como mulher independente, inteligente, pró-ativa. Conquistei tudo...Menos minha independência financeira, menos a capacidade de entender que existem pessoas como eu que vivem e morrerão vivendo só.
Chega de tentar brincar de romance, chega de tentar entrar naquele porta retratos de namorados, isso não é pra você.
A dama de ferro veste sua armadura definitivamente...E segue.
Deixa os espinhos no coração, toca o barco, segue a linha.Um dia terá parada.Um dia terá fim.Cedo ou tarde.
Sem esperança doerá mais.
Mas definitivamente não sei mais o que quero, perdi o chão.
Em anos...Não sei o que quero.
Meu sobrenome é desanimo.
Meu desejo é sumir.
Meu sonho desaparecer.
E não mais ouvir uma só palavra de adeus.
Não ouvir mais não,
te quero, te amo e te espero.
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