Dissabor
Num segundo
Ao tocar sua mão,
Senti
O abismo
Que existia
No ar rosa e aromático
Um vento frio
Árido
Tomou minha face
Meus gestos
De graciosos
Tornaram se
Soltos e desconexos
Caminhei
Sem querer chegar,
ao teu lado
Silêncios
Aspas
Ferpas
Meu consciente
Não queria me deixar ali
Engoli seco
Permaneci
Num quarto sem cor e luz
Cortinas fechadas
Silêncio
Silêncio Silêncio
Ilusão desfeita
Roupas no chão
Cada um pro seu lado
Sem entender
Sem saber
Sento me
Procuro o sabor
Que havia criado na memória
Gosto amargo
Inevitável
Perceber o váccuo
O incômodo
É hora de permanecermos lá
Noutros tempos
Noutros corpos
Em outras primaveras
Das quais fomos felizes
Ao menos fomos
Ao tocar sua mão,
Senti
O abismo
Que existia
No ar rosa e aromático
Um vento frio
Árido
Tomou minha face
Meus gestos
De graciosos
Tornaram se
Soltos e desconexos
Caminhei
Sem querer chegar,
ao teu lado
Silêncios
Aspas
Ferpas
Meu consciente
Não queria me deixar ali
Engoli seco
Permaneci
Num quarto sem cor e luz
Cortinas fechadas
Silêncio
Silêncio Silêncio
Ilusão desfeita
Roupas no chão
Cada um pro seu lado
Sem entender
Sem saber
Sento me
Procuro o sabor
Que havia criado na memória
Gosto amargo
Inevitável
Perceber o váccuo
O incômodo
É hora de permanecermos lá
Noutros tempos
Noutros corpos
Em outras primaveras
Das quais fomos felizes
Ao menos fomos
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