Fim de festa


E as serpentinas escorrem com o orvalho da madrugada rua a baixo,
Aquela mulher se escora no muro de alguém e chora,
por quem?!
Aquele diz cinza... é quarta de cinzas.
Os amores inflamados nos dias de orgia,
apagados com o raiar do dia primeiro de quaresma.
Eu não me importo com nada,
nem gosto desta festa.

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