Por que há o direito ao grito, então eu grito!
O que dizer de mim...Que eu seja interessante?
Eu sou
sei lhe contar sobre poesia, filmes, história
tenho uma opinião diversificada das demais sobre qualquer coisa.
Mas as vezes como todo mundo me mostro repetitiva, fútil, desagradável.
Estou num dia não muito gentil, palavras ásperas me fogem aos lábios,
não me importo, é como se pudesse soltar uma baforada de fumaça fétida na face de quem me insulta.
Tomar um porre para que minha cabeça começe a doer e girar, tudo em cima da cama olhando pro teto.
É um descontentamento com a vida, com as pessoas, comigo acima de tudo.
Este tempo que passa a segundos que me parecem horas, são as certeza boiando num mar de lama, é o mundo girando e me passando rasteiras.
São minhas mágoas e desejos de vingança que se misturam vertiginosamente dentro do meu peito.
Uma sede de vida, com vontade de desligar o botão que me levanta de manhã.
A constante possibilidade que me norteia,
que me tira as possibilidades de amar e ser amada.
Que me tira os sonhos, me coloca na realidade nua e crua,
fria,
real.
A possibilidade de ficção cientifica que se mostra a única.
É a ceitação da perda, do vazio, da aceitação,
é uma tortura anistiada.
Eu que sou,
a delicadeza, o mistério,
entregue a sargeta da subordinação pela perca da batalha.
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