Incerta, como meu coração a esperar.
Incerta, por vezes pelas escolhas, por vezes por apenas pensar...
Pensar ainda, 
sonhar talvez.
Imaginar muito,
que ele volte, me rodopie em seus braços novamente, me morda.
Sacuda a minha vida sem cor, essa vida de acordar e dormir.
Me relance para os sentidos que a tempos eu perdi,
quero corar as bochechas, quero sorrir sem motivo.
Talvez eu queira muito e tanto, que espanto.
Talvez minha sede de amar seja assustadora,
o meu cuidado e carinho sufoquem,
ou talvez que eu deixe o solto demais, inseguro.
As vezes eu espero incerta de que seja certo.
As vezes me "mecho" buscando acertar e me policio pelo medo.
Nem sempre e quase nunca soube lidar com isso,
não aprendi, só me acostumei a terminar sem reclamar,
a aceitar, e tentar entender, por muitas vezes o incompreensível.
Não sei como lidar, talvez espere, talvez eu tente. Mas eu queria...A como eu queria.
Isso tenho certeza.

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