Ponto final.
Fim da linha.
Final...Finalmente.
Havia uma lacuna deixada pelo tempo,
Havia um sentimento podado pelo não.
Havia uma garota a espera na janela.
E a janela se fechou ao deitar do sol.
Só que dessa vez eu a fechei.
Parecia uma namoradeira na soleira a espera da escolha,
da vontade alheia, do amor humilhado, do desejo do outro.
Eu quero escolher, eu quero ter, eu quero gozar e amar, eu quero ser.
E eu decidirei quando parar.
Eu direi a mim mesma até onde a minha linha tênue de amor próprio, desejo carnal, paixonites e amores platônicos devem ir.
Eu quero ter o poder sobre mim mesma.
E eu digo não.
E eu declaro fim.

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