Des...Ânimo!
Se eu bebesse eu seria um porre, mas como eu n ão bebo acho que chego somente a chatisse mesmo.
Ah tantas emoções fluindo, umas ultrapassando as outras é um carrossel de voltas lentas, com trilha sonora e mesmo assim tem alguém pedindo pra sair, chorando, enjoado achando sem graça.
Me deito cansada, durmo feito pedra, acordo pensando estar feliz me lembro de todas as coisas que parecem infinitas que tenho que ler e escrever, ajeito minha casa na medida do possível pra cada dia, leio pouco não paro um minuto sequer, corro pros meus pontos de ônibus na maioria
das vezes com chuva.Chego na universidade sem animo algum pra pensar, mesmo gostando do que faço, falta-me animo. Pra desenrolar pensamentos, ando pensando de maneira muito prática, estou esquecendo de filosofar. O que me importa é saber o que fazer quando um aluno tentar me matar em sala de aula, treinar meu autocontrole, escrever artigos bons pra qualquer Congresso ou coisa assim que me deixe fora das aulas monótonas e das discussões já batidas, nem que seja por uma semana.
Tantas coisas, tantos compromissos assumidos, quantas cobranças eu me faço. Eu queria não me dar prazos, não calcular todas as ações, não que eu não seja uma pessoa de ação imediata, mas tenho uma preguiça pra tantas coisas, talvez seja depressão. Essa não vontade de sair de casa, por exemplo, poucas festas me chamam atenção e as que chamam só me agradam por 5 minutos, não vou a nenhuma delas.
As pessoas não entendem e nem peço a elas que entendam, quando eu marco alguma coisa e não vou, meu espírito pode mudar de idéia em menos de 5 minutos como disse anteriormente.
O sorriso me escapa dos lábios da mesma maneira em que as lagrimas caem, se hoje eu amo amanha pode ser só afeição, se hoje eu odeio amanha posso perdoar.
Tantas conclusões, não deve ser saudável se auto-analisar. Conclusões que também não fazem muita diferença continuo sem animo... Às vezes sem animo até mesmo pra falar.
E as semanas vão se passando e eu me vejo me arrastando, queria saber o que me falta, qual enlatado devo procurar? Ele está no mercado ou no shopping? Ou se o problema realmente está em mim.
Deve ser crise de independência precoce, queria voltar a ser criança ou talvez até estar com os meus 80 e poucos anos, apenas me preocupar em viver, sem prazos, cobranças e essa ansiedade sem precedentes.
Voltar a ser criança... Como se eu pudesse, como se todos nos pudéssemos, o mundo seria estritamente o carrossel... E sempre haveria alguém querendo “descer”, alguém dizendo que a brincadeira acabou.
Ah tantas emoções fluindo, umas ultrapassando as outras é um carrossel de voltas lentas, com trilha sonora e mesmo assim tem alguém pedindo pra sair, chorando, enjoado achando sem graça.
Me deito cansada, durmo feito pedra, acordo pensando estar feliz me lembro de todas as coisas que parecem infinitas que tenho que ler e escrever, ajeito minha casa na medida do possível pra cada dia, leio pouco não paro um minuto sequer, corro pros meus pontos de ônibus na maioria
das vezes com chuva.Chego na universidade sem animo algum pra pensar, mesmo gostando do que faço, falta-me animo. Pra desenrolar pensamentos, ando pensando de maneira muito prática, estou esquecendo de filosofar. O que me importa é saber o que fazer quando um aluno tentar me matar em sala de aula, treinar meu autocontrole, escrever artigos bons pra qualquer Congresso ou coisa assim que me deixe fora das aulas monótonas e das discussões já batidas, nem que seja por uma semana.
Tantas coisas, tantos compromissos assumidos, quantas cobranças eu me faço. Eu queria não me dar prazos, não calcular todas as ações, não que eu não seja uma pessoa de ação imediata, mas tenho uma preguiça pra tantas coisas, talvez seja depressão. Essa não vontade de sair de casa, por exemplo, poucas festas me chamam atenção e as que chamam só me agradam por 5 minutos, não vou a nenhuma delas.
As pessoas não entendem e nem peço a elas que entendam, quando eu marco alguma coisa e não vou, meu espírito pode mudar de idéia em menos de 5 minutos como disse anteriormente.
O sorriso me escapa dos lábios da mesma maneira em que as lagrimas caem, se hoje eu amo amanha pode ser só afeição, se hoje eu odeio amanha posso perdoar.
Tantas conclusões, não deve ser saudável se auto-analisar. Conclusões que também não fazem muita diferença continuo sem animo... Às vezes sem animo até mesmo pra falar.
E as semanas vão se passando e eu me vejo me arrastando, queria saber o que me falta, qual enlatado devo procurar? Ele está no mercado ou no shopping? Ou se o problema realmente está em mim.
Deve ser crise de independência precoce, queria voltar a ser criança ou talvez até estar com os meus 80 e poucos anos, apenas me preocupar em viver, sem prazos, cobranças e essa ansiedade sem precedentes.
Voltar a ser criança... Como se eu pudesse, como se todos nos pudéssemos, o mundo seria estritamente o carrossel... E sempre haveria alguém querendo “descer”, alguém dizendo que a brincadeira acabou.
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