Migalhas
Mendigamos por um abraço, dois ouvidos e olhos atentos e amorosos que simplesmente estejam ali, sentados na cadeira ao lado dividindo uma xícara quente de chá quando chegamos em casa cansados, abalados pelo dia.
Para nos ouvir, suplicamos por alguém... Que estenda os braços, e arregale os olhos quando nos vê chegar, dispostos a simples ação de calar os sentimentos ruins, a angustia a insegurança.
Imploramos por um gesto carinhoso depois do dia frio chuvoso, uma carona um telefonema, um scrap.
Mas nunca temos nada disso.
Por que as relações são criações, manipulações. Nós as criamos e as destruímos tão rapidamente, fluidamente que não temos tempo de nos apaixonarmos e nem queremos afinal não há tempo, não é hora, não agora não comigo eu me sou suficiente ( talvez os frouxos abraços, os beijos maus dados, o sexo mecânico, o orgasmo semanal me bastam?! Nada que a festinha sagrada” no final de semana não me proporcione), ops melhor não pensar, eu estou ótima!
Só temos tempo de sentir falta de querer estar com alguém, desses alguns criados no imaginário, tão surreais para que não tenhamos chances de encontrá-los, e menos chances ainda de sermos menos amargos, manipulados, influenciados e infelizes do que somos agora, mesmo, contudo que nos é “ofertado”, vendido como o essencial.
O que ha de melhor não está a venda, nem pode ser tocado, tem de ser sentido tem de fazer sentido.
Para nos ouvir, suplicamos por alguém... Que estenda os braços, e arregale os olhos quando nos vê chegar, dispostos a simples ação de calar os sentimentos ruins, a angustia a insegurança.
Imploramos por um gesto carinhoso depois do dia frio chuvoso, uma carona um telefonema, um scrap.
Mas nunca temos nada disso.
Por que as relações são criações, manipulações. Nós as criamos e as destruímos tão rapidamente, fluidamente que não temos tempo de nos apaixonarmos e nem queremos afinal não há tempo, não é hora, não agora não comigo eu me sou suficiente ( talvez os frouxos abraços, os beijos maus dados, o sexo mecânico, o orgasmo semanal me bastam?! Nada que a festinha sagrada” no final de semana não me proporcione), ops melhor não pensar, eu estou ótima!
Só temos tempo de sentir falta de querer estar com alguém, desses alguns criados no imaginário, tão surreais para que não tenhamos chances de encontrá-los, e menos chances ainda de sermos menos amargos, manipulados, influenciados e infelizes do que somos agora, mesmo, contudo que nos é “ofertado”, vendido como o essencial.
O que ha de melhor não está a venda, nem pode ser tocado, tem de ser sentido tem de fazer sentido.
Porquê nós homens somos tão insensíveis?
ResponderExcluirMinha parceira vive falando isso pra mim...conversar, saber beijar, fazer amor - não sexo mecânico, etc...
Confesso que fico desesperado, não sei fazer isso. Nasci numa sociedade machista, que acha que mulher gosta de pau, sexo, etc. Quão errado estou, só agora me dou conta que fazer sexo não é somente penetração, mas é um abraço carinhoso, um beijo demorado, ouvir vocês quando estão angustiadas, etc.
Peço sinceras desculpas pelos nossos erros. Nós homens somos tolos, crianças imaturas, nunca vamos descobrir a alma de vocês - no máximo os seus pés.
Escrevo isso sinceramente...pois só agora que eu vi que somos pedras e vocês o ar...