Confusão mental


Duas faces tentam se jogar contra si, o rosto doce sensivel e visivelmente romântico derrama suas lágrimas como de costume.
A outra face, aquela dura feição das ruas, moldada nos sofrimentos vividos, aquela a qual vemos palavras dificeis e ruins sendo profanadas, e fracamente tentada ser calada pela doce romântica.
No turbilhão de ideias novas, de deveres e regras, eu quero o nada, não acredito mais em nada.Me vendo como um caramelo que se derrete em qualquer lábio, deixo o gosto e uma satisfação momentanea mas nunca sacio ninguém.

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