Jazendo em mim.
Ela destruiu as imagens criadas,
percebeu a ruina do castelo.
E já fazia tempo que enterrava suas mágoas profundamente em seu coração.
O seu príncipe chegou tarde, e era mais uma de suas alucinações
um oasis no deserto, a chuva depois da seca.
Viciou, alucinou
enfraqueceu o corpo e a alma.
E a excepcionalidade não durou,
logo tudo foi enterrado naquele buraco que carrego no peito
um cem número de perdas, enterradas aqui, jazendo em mim.
E eu sigo, desmontando a idéia mágica, do amor.
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