Um mochila bem grande é o que quero!


O que tenho dentro do peito está vivo, ele se remexe,
fica dolorido, acho até que sai do lugar, dá umas cambalhotas.
Engana-se você leitor ao achar que este texto, ou melhor estas palavras alinhadas
são mais um conto de amor, é mais para um desabafo feito para mim mesma,
talvez com o intuito de rele-lo em outra circunstância, num futuro próximo ou longícuo.
O que remexe em mim chama-se dúvida.Para onde ir? O que fazer? E qual pecado ou dor em assumir a si própria que talvez as salas de aula nao sejam para mim...
Eu não nasci querendo ser professora, este fardo nao carregarei, não era sonho de criança, foi uma idéia plantada, um flerte do destino.O qual não posso negar me trouxe muitas alegrias até onde estou, mas, e a realidade?
As vezes me pego pensando que eu ainda acho que posso sonhar com a terra dos "ursinhos carinhosos", que vou viver de algodão doce e festa. As realidades trasnformam os sonhos em coisas banais na maioria das vezes, é rotineiro viver o sonho como qualquer outra coisa.
Não sei o que será de mim, talvez não queira pensar nisso na verdade, num passado não muito distante os sonhos eram outros, tantos castelos eu fiz, capital, jornalismo e por ventura até mesmo alguma fama.
Agora eu quero comprar uma mochila bem grande, e acumular o que a vida mais pode te dar de riquezas reais, amigos, amores, vida em tempo integral.
Eu só quero fugir das amarras do mundo moderno, quero tempo para sentir o que sou, e não decidir aquilo que deverei ser.

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