Baladas antropológicas.
Balada.
Eu sempre estudei muito, e isso sempre me fez anti-social.
Anti-social no sentido que meu trabalho e conhecimento vem antes das baladas, mas quando estes estão encaminhados eu gosto de sair pra dançar.
Ontem foi um dia destes, noite quente de verão.
Saí e dançei, mais mesmo dentro da "balada" eu fico analisando as pessoas,
antropologia a base de bebida.
Inevitavelmente me sinto uma cobaia do discurso do Bauman, e seu maldito/bendito "Amor líquido".Infinitos corpos num mesmo espaço, todos em busca do mesmo? O que aquelas pessoas pensam antes de sair de casa? Aquelas pessoas pensam?
Sem falsos moralismos e preconceitos, eu ainda custo a acreditar que todos nós estejamos felizes com o que fazemos de nós mesmos.
"Afinal, a definição romântica do amor como "até que a morte nos separe" está decididamente fora de moda, tendo deixado para trás seu tempo de vida útil em função da radical alteração das estruturas de parentesco às quais costumava servir de onde extraía seu vigor e sua valorização.Mas o desaparecimento dessa noção significa, inevitavelmente, a facilitaçao dos testes pelos quais uma experiência deve passar para ser chamada de "amor". Noites avulsas de sexo são referidas pelo codinome de "fazer amor". (Bauman, 2004 pag.19).
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