Ele veio rever o amor que é todo dele,
ele veio ao meu encontro, pelo chamado de fumaça no céu.
E o encontro só não foi mais desajeitado pelo fato de ser surreal,
me senti sem saber onde estender as mãos, para que lado olhar.
Me senti nua de palavras, assuntos. A conversa mau nasceu morreu.
Por um instante eu tentei ver o fim de um relacionamento até mesmo de amizade.
Aos poucos fui me reencontrando, encontrando a minha parte que ainda é toda dele,
ele se foi novamente.
Eu ainda estou aqui.
Eu comecei a ler e parecia ser algo tão alegre. Uma nova e melhorada versão de uma lembrança assim tão nostálgica, "desta vez estava tudo certo, ia funcionar, e ninguém teria que ser pregado em coisa nenhuma." No fim bastaram duas linhas para destroçar o mundo novamente, não que isso seja raro, o mundo deve estar já acostumado com todas essas tragédias, mesmo com toda dor que elas nos proporciona. Mas sempre em meio aos escombros podemos resgatar nossas lembranças mais queridas, como uma fagulha ardida e extremante brilhante que resiste em se manter acesa. Basta lutarmos por ela.
ResponderExcluirA propósito, belo texto... desculpe se meu comentário não combina exatamente com o que queria dizer ou fora redundante, mas o sentido não depende apenas de quem escreve, não é? Ah, e a citação no meio é do Douglas Adams, na intrudução do O Guia do Mochileiro das Galáxias. Um abraço =)