Tenda de amor
Quando a cadeira de palha eu ajeitar,
quando o gramado for o piso
e os cantos dos pássaros forem a música,
eu estarei no meu céu particular.
Quando não tiver que contar as horas do relógio,
quando a comida for prazeiroza,
e o cheiro do teu perfume preencher minhas narinas
meu sangue irá ferver de desejo.
Quando a cama for branca e pálida como um leito materno,
quero acende-la com a luxúria do pecado extremo.
Quero, desejo e espero.
Tua companhia.
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