Depende de nós ahahha



Tava pensando, no que nos faz querer ser o que somos o que nos leva a tomarmos decisões entre História e não Engenharia Civil.
Há dias eu tenho observado meus colegas o que de fato sempre fiz mesmo sem perceber, muitos estão confusos em relação ao que escolheram para suas vidas, de certa forma isso me alivia não sou a única a me colocar em dúvida, nem que seja por um minuto nas maravilhosas aulas de didática...
Não tenho questionamentos em dizer que fazer o curso de História tem me mudado muito como pessoa desde o vocabulário ao meu comportamento e gostos e adoro isso, quero escrever livros isso sempre foi coisa decidida desde menina, a minha péssima participação nas aulas de matemática também contribuíram para que eu nem sequer cogitasse ter de depender de números para sobreviver. Mas como é difícil, difícil de maneira diferente para cada um de nós continuarmos.
No primeiro ano da faculdade tudo é festa qualquer hora é hora de bar, agora já no segundo eu não me lembro de ter ido pra algum bar há dias, faltar às aulas pode ser fatal, pra mim pelo menos. Sempre me cobrei como aluna não gosto de acreditar que estou perdendo meu tempo, se estudo, estudo.
Mas é difícil, a pressão psicológica para desencadear desistências é verídica e visível, e eu concordo com ela nos ajuda acordar pra “vida”, e acordar pessoas que ainda estão ali sem nem sequer saber o porquê.
Aí fico pensando, observando. Acredito que como eu mesma acabei de falar que estou mudando, que hoje em dia tenho outras prioridades e gostos todos nós de certa forma temos que mudar, o esforço pra enfrentar os buzões da VCG lotados, atrasados todos os dias a máfianarim que leva nossos poucos trocados, as horas que temos que desprender lendo textos que na maioria das vezes nos é no primeiro momento incompreensíveis, saber que depende exclusivamente de nós sermos ou não um bom profissional é muito difícil.
Estamos acostumados a ter tudo de maneira simples, não todos eu não me incluo nisso, mas enfim. Ainda há tempo lá UEPG, muitos anos até o meu primeiro carro, a ter $ pra além do Xerox, mas enquanto eu for pra um lugar onde eu me identifico e sou feliz ouvindo a galera tocar Creedence num violão velho e desafinado eu vou ser feliz, lá não tem idade pra deixar o usar all star de lado.

Comentários

  1. A vida, com vc bem sabe Jessica, é um teatro de representações - cômico, dramático, amoroso. A universidade não deixa de ser diferente,ela é um espaço de criação e potência.Mas infelizmente a maioria não utiliza dessa possibilidade para o crescimento pessoal e ético. Quando vi vc pela primeira vez na sala, lá no primeiro ano, imediatamente vi que os seus olhos brilhavam de maneira diferente - senti a potência nos seus olhos, uma vontade de enfrentar e atuar no grande teatro humano. Fico feliz em saber que existe um pequeno grupo de guerrilheiros dentro da sala.
    Quanto ao futuro, penso que seja incerto, pouco proveitoso para ficarmos pensando nele, sou mais Carpe Diem, aproveito a beleza do agora.
    Gostei do seu texto, muito legal e gostoso de se ler. O seu blog e agora o da SU, são ares respiráveis na blogosfera.
    Beijo

    ResponderExcluir
  2. Quem não tiver dúvidas que atirem a 1º pedra hahaha


    muito legal isso ae mina, o ruim que os violões velhos e a boa música aos poucos se perdem na identidade estudantil cultural dos tempos "modernos".....

    ResponderExcluir
  3. ainda não descobriu a necessidade da didática...huahuahua...vc é uma figura!
    Adoro vc muié!!!
    bjks

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas