Teoria da relatividade II




Ando tão a flor da pele, eu sempre fui uma pessoa sensível, mas ultimamente eu tenho olhado com mais atenção as coisas boas, belas que acontecem diariamente na nossa frente e só nos damos conta quando alguém que por algum motivo enxerga, mais que nós e nos mostra.
Tenho pensando muito também nessa felicidade utópica que criamos em nossas cabeças e buscamos, mas se perguntarmos a nos mesmos o modelo de vida que nos faria completo não saberíamos responder, diríamos primeiramente que nos falta dinheiro, depois que nos falta tempo, e alguns acredito que também reclamariam da solidão.
Nesse quesito solidão não me refiro a falta de um parceiro amoroso, ah tanta maneiras de nos sentirmos sós, esquecidos apagados invisíveis.
É tudo relativo, o dinheiro não vai nos garantir felicidade plena, talvez uma certa segurança subsistência maneira de adquirir bens que por minutos nos tornam felizes, o tempo está sempre como foi, os dias tem a mesma quantidade de horas sempre, somos nos que devemos ditar quanto tempo daremos a nos mesmos em cada dia.
O olhar pra si é muito importante acredito eu, tenho tentado não me cobrar mais ser tão perfeita, a melhor aluna a mais correta. Talvez esteja tentando respirar fora da bolha, tenho sempre dito que o amor muda as pessoas. Quando percebo um casal que assume mãos dadas e conseqüentemente mostra-se apaixonado eu fico feliz, alguém teve coragem de ousar.
O amor faz de quem era invisível, visto. Faz de quem usava preto adotar o rosa às vezes, faz as pessoas falarem com mais carinho a sorrirem mais, a distribuir boas palavras, pelo menos eu o vejo assim.
Não quero buscar a felicidade de que não sei, eu me vejo feliz. Tenho sonhos, impossíveis, invisíveis a olho nu, mas que na minha pequena bolha fazem tanto sentido. Mulheres tendem a acreditar em sinais, eu particularmente sempre os dei muita importância, nesse momento tenho um caminho com duas escolhas a fazer a de ousar amar e outra de continuar dentro da bolha sem sofrer arranhão algum, e conseqüentemente não ousar dar as mãos.
Eu vou me dedicar a mim mesma, pra encontrar o sentido que por horas às vezes penso faltar, eu vou buscá-lo.


Comentários

  1. eu acho q estar feliz é estar. Assim, qdo não tem nenhum lugar q vc deseja, a não ser o q já tem.

    Boa sorte na busca. É mais difícil olhar as coisas boas como vc propõe...

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  2. Bem sou seu amigo mas esse texto infelismente me pareceu muito melado......particularmente não gostei......



    black metals também amam e são contraditórios pq amor é um conceito cristão, dominação homem-->mulher também e por isso acho eles um bando de babacas que trocam DEus pelo Diabo, sei q vc não escreveu sobre els, mas não gostei do texto, me pareceu coisa de pessoa infeliz, solitária que tá desesperada por um tal de "amor", entendi a profundidade do conceito, cujo qual eu não gosto.....

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  3. Pois é Jessica, a bolha parece num dado momento algo protetor, mas com o tempo ela nos limita e impõem forças que inevitavelmente vão dominar todos os nossos sentidos. O dilema da filosofia é : vale a pena viver?
    Cada um deve decidir se vale a pena viver. Mas acredito eu, que o ato da esperança é um grande veneno a nos matar pouco-a-pouco. A origem do sofrimento é no desejo, que pode ser a busca da FELICIDADE, AMOR,RIQUEZA,INTELECTUALIDADE,PODER. Desejamos e vivemos num mundo que forças vêm e voltam a dizimar as nossas espectativas e delírios.
    Talvez, se nós vivessemos mais o AGORA, esquecendo um pouco dos desejos e dilírios, saberíamos nos comportar melhor diante da existência.
    Viu como nos enganamos facilmente?
    Eu escrevi uma negação de uma coisa e no final criei uma ESPERANÇA de futuro, ou seja, o ato de melhor se comportar diante da existência. Nos enganamos muito, somos frágeis e medrosos.
    Gostei do seu texto, discordo pelo comentário feito pelo nobre colega "nAno". As pessoas somente escrevem coisas que elas vivem e sabem, se a Jessica escreveu isso é porque esse é o mundo dela - e nisso não faço juizo de valor- talvez,com o passar do tempo, do ato de escrever a própria vida e pensar na existência, você jessica consiga proponhor novas maneiras de ver os seus problemas, e isso será gratificante para você e para nós leitores do seu blog.
    Beijo

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Não sei nem como começar, como falei para você. Sempre achei tão fácil indicar aos outros o que fazer e mostrar a eles o que estava tão explicito.
    Vivi e ainda vivo nessa bolha que vc diz, uma bolha que eu vivo formada por insegurança e vergonha, mas que parece que as vezes consigo deixa-la, mas por vezes retornando a seu interior.
    Sempre fui muito perfeccionista me cobrei de mais e não vivi, deixei de lado a máxima de Thoureau.
    Amei mas não sei se fui amado, deixei de lado o preto, o azul e vesti o rosa, o verde, uma metamorfose e concordo com você quando você diz que o amor muda as pessoas, pude vivenciar isso, foi com o amor que pude vencer uma das maiores barreiras da minha vida ano passado...
    Não me sinto muito feliz,por varios motivos meus e que me fazem pensar em outros.
    Pensar nos outros... Me dediquei tanto a isso que não pensei em mim, por varios anos dentro desses 19 anos, poucos mas que me proporcionaram muitas reflexões.
    Mas tenho um sentido que traçei, sem ele eu serei nada e seu for nada, não vejo por que continuar, por mais que esse nada talvez seja tudo.

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