Como eu vejo as coisas...
Aí esses dias me pegaram filosofando, me dando conta que meu trabalho pelo menos na teoria consiste em ensinar, eu me percebi fazendo terapia de grupo com meus alunos no estágio. É foi aterrorizante e triste ver no rosto daqueles adolescentes, pobres do interior, numa cidade onde o Estado, o desenvolvimento, e todas as outras coisas que poderiam mudar não só a figura da cidade que não é das mais belas, mas principalmente a vida daquelas pessoas não chega.
Aí vejo a minha companheira de aventuras em dilemas no trabalho que eu já vivi, e não consigo ajudá-la a conseguir sorrir no final do dia. Não sei o que dizer, eu sei que é sempre assim que funciona e sempre funcionou.
Não sou comunista, direitista, extremista, fanática, anarquista e todos os outros que nem sei pontuar aqui. Como se isso fizesse diferença, tinha pensamentos anárquicos, socialistas e tudo e tal sem nem saber da existência de Marx até os 19 anos e entrar pro curso de História e morrer de medo desse velho barbudo e seu manifesto.
A frase que mais tenho ouvido e que não agüento mais é “Isso tudo é culpa do sistema”, sistema esse que privilegia pessoas com nomes influentes, com dinheiro, sabedoria de rodapés de livros, e tantas outras pessoas que literalmente vivem acima da carne seca.
Como havia citado no inicio sobre meu estágio, meu camarada disse que era triste demais ser professor, que ele não ia exercer a profissão por que não queria ver sonhos se acabarem quando esses pequenos pedaços de gente, com toda a vida pela frente e todos os sonhos num sorriso, se desmoronassem por todos os motivos que pelo menos eu conheço de longa data. Isso me fez pensar, não em desistir, mas em como tentar prepará-los e encorajá-los para o melhor mesmo sabendo que sempre serão alguns os escolhidos, pelo mundo pela vida ou por um Deus, aqueles que chegarão a algum lugar alem.
Profissão professor é quase que um dilema diário de algumas conquistas e muitas frustrações, com seu trabalho, com seus alunos e com toda a merda de sociedade em que vivemos que se vangloria por ter conquistado um população pelo menos em numero quase nada analfabeta.
Na maioria das vezes vai continuar tudo do mesmo jeito, os revolucionários de hoje que não temem nada, que levantam bandeiras em prol dos oprimidos nem sequer sabem o que é ser oprimido. Trabalhei desde os 15 anos, com carteira assinada somente 1 e nunca vi o Sindicato do qual era filiada fazer alguma coisa em prol de minha classe, horas extras e bota extras nisso sem ressarcimento financeiro, domingos, feriados, bonificações tudo isso era lei, no papel. Quando o fiscal chega recebe sua propina na nossa frente para não denunciar a falta de registro trabalhista, a loja que está aberta fora do horário estabelecido... Coisa assim tente reclamar sempre ouvirá a celebre frase, “Tá ruim pra você? Tem uma fila lá fora querendo seu lugar para ganhar bem menos!”.
Como pensar em fazer pessoas lutarem por ideais tendo filhos em casa para alimentar?Mesmo esses revolucionários que vejo com calças da TNT, tênis da NIKE é fácil dar a cara para bater quando se tem quem te assegure caso seja preciso. Pessoas sozinhas, sem opção e com N necessidades aceitam o sistema, não de bom grado, porém como alternativa única de sobreviver. Eu não aceitava os moldes em que trabalhava, mas precisava do trabalho e era obrigada a entrar nos eixos, mesmo querendo mandar tudo à mierda!
Não acredito que a teoria do já que não pode vencê-lo junte-se a ele seja a única alternativa, parece besteira, mas a propaganda das Havaianas me lembra muito meus camaradas de curso, os caras lá se fudendo literalmente para o dito sistema e curtindo um sambinha, chega uma mulher estereotipada de intelectual para literalmente azedar. Meu tudo bem a gente não tem que ser alienado tem mais é que se revoltar com tudo a nossa volta mesmo, agora que eu vá arranjar rugas e me tornar um ser totalmente anti-social por conta disso ah não paciência!
Viver sendo o maior chato da paróquia o tempo todo não tem graça, o legal é sempre ter comentários sarcásticos a respeito das coisas comuns, mas saber que elas também fazem parte da nossa vida, entender que chefes nasceram com a missão de serem chatos e conseguir mesmo assim deixar o trabalho no trabalho. Todo mundo nasce com um carma, eu sempre sou estereotipada, a gostosinha perdida hahaha, foda-se quem disse que eu quero agradar a todo mundo?! Não tenho pretensões tão grandes.
Eu sou feliz sendo brega, copiada odiada, sendo a lembrança boa de alguns e a temível de outros, o legal da vida é não estar nem aí com ela. Eu particularmente decidi, não vou viver o dia de amanha, vou viver o hoje, a faculdade hoje, o trabalho hoje os amores hoje, nada mais. Do meu futuro deixo com os Deuses, que espero já terem o escrito, portanto eu não tenho a fazer a não ser viver cada dia.
Não sou eu quem vai curar todas as mazelas do mundo, nem vou abarca-lo com as pernas, as coisas acontecem a seu tempo, cada um com seu tempo.
Aí vejo a minha companheira de aventuras em dilemas no trabalho que eu já vivi, e não consigo ajudá-la a conseguir sorrir no final do dia. Não sei o que dizer, eu sei que é sempre assim que funciona e sempre funcionou.
Não sou comunista, direitista, extremista, fanática, anarquista e todos os outros que nem sei pontuar aqui. Como se isso fizesse diferença, tinha pensamentos anárquicos, socialistas e tudo e tal sem nem saber da existência de Marx até os 19 anos e entrar pro curso de História e morrer de medo desse velho barbudo e seu manifesto.
A frase que mais tenho ouvido e que não agüento mais é “Isso tudo é culpa do sistema”, sistema esse que privilegia pessoas com nomes influentes, com dinheiro, sabedoria de rodapés de livros, e tantas outras pessoas que literalmente vivem acima da carne seca.
Como havia citado no inicio sobre meu estágio, meu camarada disse que era triste demais ser professor, que ele não ia exercer a profissão por que não queria ver sonhos se acabarem quando esses pequenos pedaços de gente, com toda a vida pela frente e todos os sonhos num sorriso, se desmoronassem por todos os motivos que pelo menos eu conheço de longa data. Isso me fez pensar, não em desistir, mas em como tentar prepará-los e encorajá-los para o melhor mesmo sabendo que sempre serão alguns os escolhidos, pelo mundo pela vida ou por um Deus, aqueles que chegarão a algum lugar alem.
Profissão professor é quase que um dilema diário de algumas conquistas e muitas frustrações, com seu trabalho, com seus alunos e com toda a merda de sociedade em que vivemos que se vangloria por ter conquistado um população pelo menos em numero quase nada analfabeta.
Na maioria das vezes vai continuar tudo do mesmo jeito, os revolucionários de hoje que não temem nada, que levantam bandeiras em prol dos oprimidos nem sequer sabem o que é ser oprimido. Trabalhei desde os 15 anos, com carteira assinada somente 1 e nunca vi o Sindicato do qual era filiada fazer alguma coisa em prol de minha classe, horas extras e bota extras nisso sem ressarcimento financeiro, domingos, feriados, bonificações tudo isso era lei, no papel. Quando o fiscal chega recebe sua propina na nossa frente para não denunciar a falta de registro trabalhista, a loja que está aberta fora do horário estabelecido... Coisa assim tente reclamar sempre ouvirá a celebre frase, “Tá ruim pra você? Tem uma fila lá fora querendo seu lugar para ganhar bem menos!”.
Como pensar em fazer pessoas lutarem por ideais tendo filhos em casa para alimentar?Mesmo esses revolucionários que vejo com calças da TNT, tênis da NIKE é fácil dar a cara para bater quando se tem quem te assegure caso seja preciso. Pessoas sozinhas, sem opção e com N necessidades aceitam o sistema, não de bom grado, porém como alternativa única de sobreviver. Eu não aceitava os moldes em que trabalhava, mas precisava do trabalho e era obrigada a entrar nos eixos, mesmo querendo mandar tudo à mierda!
Não acredito que a teoria do já que não pode vencê-lo junte-se a ele seja a única alternativa, parece besteira, mas a propaganda das Havaianas me lembra muito meus camaradas de curso, os caras lá se fudendo literalmente para o dito sistema e curtindo um sambinha, chega uma mulher estereotipada de intelectual para literalmente azedar. Meu tudo bem a gente não tem que ser alienado tem mais é que se revoltar com tudo a nossa volta mesmo, agora que eu vá arranjar rugas e me tornar um ser totalmente anti-social por conta disso ah não paciência!
Viver sendo o maior chato da paróquia o tempo todo não tem graça, o legal é sempre ter comentários sarcásticos a respeito das coisas comuns, mas saber que elas também fazem parte da nossa vida, entender que chefes nasceram com a missão de serem chatos e conseguir mesmo assim deixar o trabalho no trabalho. Todo mundo nasce com um carma, eu sempre sou estereotipada, a gostosinha perdida hahaha, foda-se quem disse que eu quero agradar a todo mundo?! Não tenho pretensões tão grandes.
Eu sou feliz sendo brega, copiada odiada, sendo a lembrança boa de alguns e a temível de outros, o legal da vida é não estar nem aí com ela. Eu particularmente decidi, não vou viver o dia de amanha, vou viver o hoje, a faculdade hoje, o trabalho hoje os amores hoje, nada mais. Do meu futuro deixo com os Deuses, que espero já terem o escrito, portanto eu não tenho a fazer a não ser viver cada dia.
Não sou eu quem vai curar todas as mazelas do mundo, nem vou abarca-lo com as pernas, as coisas acontecem a seu tempo, cada um com seu tempo.
Seu texto me lembra uma transição que tive, de levar aquela pancada, dar de cara com esse muro chamado realidade.
ResponderExcluirVivi demais no mundo das ideias, até ver que não é o sistema errado, e sim, as pessoas que formam ele, não importando quem seja. Sem essa de oprimido e de opressores.
Ja que não podemos mudar o mundo (doce vontade que ainda esta um pouco no rodapé da minha página) mudemos a nós. Como você mesma disse, não viver o dia de amanha. Essa é o principio da nossa mudança, começar, por nós mesmos.
Obs: que pedante esse meu comentário hahahahaha
A abelha vai ficar linda, tenho certeza!!
ResponderExcluirBoa sorte, depois coloque as fotos!
Li e pensei, pensei, pensei sobre o seu texto. E cheguei a conclusão que não tenho nada inteligente a escrever nesse momento( talvez nunca). Não sei, ele me deixou um pouco confuso. Então vou ficar por aqui mesmo!
ResponderExcluireiii fala pra essa sua "companheira de aventuras" que só de ter o privilégio de conviver e compatilhar, até mesmo o desânimo, com uma pessoa batalhadora e querida como vc ela já deve ter um pouco mais de empolgação de engolir vários sapos por dia! hahahahaha...
ResponderExcluirps: ah Jé por mais que não pareça eu ainda consigo sorrir no final do dia ao divirmos nossas crises e teorias loucas..
e termino usando de Renato Russo qndo diz: "Não preciso de ídolos, não preciso de heróis. Eu tenho amigos!"
Caros amigos romanos....
ResponderExcluirQuem quiser ser "descolado", quem quiser parecer o "patrão nosso de cada dia" de tão na moda, ou somente "sair caminhar", com o charme de um "niilista nauseado" ou de uma "inconstante borboleta", deve visitar o novo blog fashion da parada:
http://www.tamifernandes.blogspot.com/
Moda para cidade , campo e até mesmo para o "D.e.s.e.r.t.o."
eu acredito que a educação muda o mundo, mesmo.
ResponderExcluirAinda...
mas já aprendi que isso é lento e lento.
Estágios, muita realidade de uma só dose...
ResponderExcluirTem de brincar e acreditar que somos capazes de fazer algo...pq se pararmos pra pensar no sistema...vai faltar bala viu.
bjks